Weekend

Depois do carnaval de Colónia, e porque em equipa que ganha não se mexe, começa hoje mais um fim-de-semana com o temível grupo de emigrantes portugueses, com uma adição francesa. Desta vez a estadia é chez moi e as festividades começam já hoje... tenho medo!!!

Segunda-feira falamos... ou então não!

A insustentável leveza do ser...

...parva!

Borussia 2 - Hamburgo 0

Muito se passou neste fim-de-semana, mas para destacar algo que me vai ficar na memória, terá de ser o meu primeiro jogo de futebol no estrangeiro. Em tópicos:

- a ida hilariante para o estádio em bicicleta (eu não pedalo há muito e nunca foi o meu forte - os meus joelhos que o digam). Sabiam que as bicicletas modernas não pedalam para trás inocentemente, mas travam cada vez que se pedala para trás??? Ora, eu acho isto errado, muito errado, só para que saibam...

- 80500 mânfios alemães (e mais umas dezenas, pronto) a encher um estádio que parecia pequeno de tão atafulhado de gente. O delírio nas bancadas. O ambiente eufórico.

- A venda de cerveja com alcool dentro do estádio - ah, e tal, os alemães são muito violentos... ppppfffff! Só se forem violentos na velocidade com que acabam de mamar um fino...

- O jogo: sem aleijados no chão de cinco em cinco minutos, limpinho, viril, dinâmico, sem tempos mortos.

- O final: ninguém sai do estádio sem a equipa da casa vir saudar os adeptos. Não há cá sair cinco minutos antes do apito final para fugir ao trânsito ou porque a mulher está à espera... A equipa canta, salta e dá a volta ao estádio, mesmo que seja um jogo de caca. Os adeptos merecem esse respeito. Depois, sai a equipa e o público chama o treinador, que faz exactamente o mesmo, mas a solo: salta, dança, grita, etc. Parece que é sempre assim, mesmo quando perdem.

- Depois do jogo: já que o trânsito está insuportável e está... a solução é beber mais uns finos e falar com os amigos (alguns que só se juntam para ver a bola), à beira das piscinas "municipais" (serão?)

Vou até à Alemanha

Aqui mesmo ao lado, para estas bandas, também conhecidas como "o fim do mundo"!

Está um tempo maravilhoso, sol e céu azul...

Bom fim-de-semana!

E por falar em coração...

Para a Raquel, que eu adoro!

Na esteticista

blablabla

- E é de que origem?

- Portuguesa.

- Ah, eu quando era mais nova estive em Portugal com os meus pais. Não me lembro do nome da cidade, mas era no norte, perto do Porto... A casa ficava no cimo de uma colina e tinha uma magnífica vista para o Mediterrâneo!


- Agora está a chover em Portugal... blablabla

E já lá vai um ano

Tenho andado distraída, mas a verdade é que já passou um ano desde que troquei Coimbra por Bruxelas.
Estou inegávelmente melhor aqui. Sem comparação.
Mas "once mimada, always mimada" e continuo permanentemente com imensas saudades... A minha sobrinha já anda e até já corre. A minha mana é a segunda melhor mãe do mundo. Os meus pais vêm cá em breve. A minha avó continua a perguntar pela neta que faz qualquer coisa que não é ser professora. Os meus amigos continuam iguais (ou melhores).

E com momentos destes graças às maravilhas da tecnologia...

Tenho aproveitado bem e tenciono encarar o que a vida me oferecer com um sorriso, porque mereço! (ehehehehe, tinha de haver um momento poético)

Hoje sinto-me como estas terras

A maldição das tulipas

As primeiras férias sem ir a casa ficam marcadas por uma série de estórias deliciosas para mais tarde contar aos... sobrinhos-netos!

A bebida oficial foi a Guinness, mas quando soubemos que equivalia a uma refeição e começámos a acordar inchadas como texugos saltámos para o whiskey, por sinal mais barato... Ficar em casa de um "executive chef" valeu-nos comidinha decente e alojamento luxuoso...



Assim de repente recordo a maldição das tulipas (que valeu o reagendamento de um voo e uns trocos a mais), as diversas block-parties, o peixeiro, a musiquinha do momento, as tropelias do costume da Dorinha, a dificuldade em encontrar uma irlandesa sóbria, a beleza dos homens irlandeses (bebam, meninas, bebam!!!), as paisagens da Irlanda, as casas de banho de Amsterdão, o "blow job, did I hear blow job? How much do you want?", as socas, ostras, tractores da Holanda, etc, etc, etc...

E desta vez, como bónus, se clicarem na imagem vêem as fotos "praticamente" grandes!

Coincidências

Estava para ir almoçar uns pisos abaixo do Barroso, numa estreia neste majestoso edifício Berlaymont, quando - num semáforo - alguém me puxa o braço... Não, não era um ladrão de novo, mas uma colega de faculdade, que já não via à vontadinha há cinco anos, actualmente ilustre jornalista da nossa praça!

Já fui e já vim

Agora estou com a depressão pós-férias... ou será depressão por não ter beijado o Senhor?