Até ao meu regresso!

Considerando que amanhã parto para CASA e que estou com uma considerável quantidade de stress acumulado, aproveito desde já para fazer as despedidas.

Assim que pisar solo nacional espero sossegar mas agora estou mesmo com aquelas borboletas no estômago e a pensar em cem mil coisas ao mesmo tempo: quando vou sai ali, quando vou sair acolá, quando tenho tempo para jantar com não sei quem, quando me junto com o grupo de tal parte, se posso ir àquela festa,... Não é fácil a vida de um emigrante (para a próxima não digo quando vou e acabou!)

E deixar o trabalho em ordem para um regresso em força, que a partir de Setembro vai ser a doer...

Ao mesmo tempo estou tão contente, tão contente, tão contente! É aterrar, largar um largo suspiro e "profitar"! :)

Vive la Belgique!

Hoje é o feriado nacional da Bélgica. Tal significa muita actividade, cortejos, concertos, artes em cada esquina, gente por todo o lado (ainda por cima com calor), etc.

Para quem saiu até tarde ontem significa também pouco descanso, pouco sossego e demasiada confusão...

Mas para quê sair de casa se da janela vejo o cortejo e o fogo de artifício?

Notas soltas

As senhoras que estão nas caixas dos supermercados viveriam em stress se trabalhassem em Portugal: analisam cada produto cuidadosamente, acariciam-no e passam-no levemente pelo sensor. Às vezes comentam algo como: "estas são muito boas, tenho umas assim" ou "nem sabia que vendíamos disto". Tratam muito bem os clientes e de um modo tão lento que, estando a duas pessoas de distância, começo a enervar-me. Olho para as outras caixas e o cenário é o mesmo, o carinho pelos produtos... Depois olho para os rostos das pessoas na fila. Ninguém pensa o mesmo que eu, não há sintonia de pensamentos. Se calhar resulta melhor, realmente.

Ir de férias é muito bom mas torna-se um stress. Desde logo, prendinhas, correrias às lojas. Depois, para quando o almoço de família, quando a jantarada do pessoal de Cbra, quando será a jantarada do pessoal da PT, quando vou visitar o meu ex-trabalho, quando vou à rádio, quando vou ao LD, quando vou estar em cada uma das terras, quando, quando, quando. Calma, é só o stress do antes, quando lá chegar it will all go away...

Ultimamente tenho estado muito bem disposta (deve ser a proximidade de férias - acho que nunca tive 3 semanas seguidas de férias desde que trabalho), isto apesar de saber que a partir de Setembro/Outubro vou passar uma fase complicada... é o que dá ter sucesso em mais propostas do que aquelas esperadas! Em termos laborais é óptimo, mas não sei como vou dar conta do recado! Mas sou optimista...

Epá, já é segunda!

Só falta pouco mais de uma dezena de dias para o merecido descanso da guerreira!

Weekend in Utrecht&Amsterdam

É um facto que tenho andado preguiçosa para aqui postar. No fim-de-semana fui até Utrecht ter com a Diana, uma colega neo-emigrante da RU(, e daí fomos passar uma noitada até Amsterdão. Daí que as fotos não mostrem monumentos, canais e museus!
Depois, na segunda estive doentinha (mas já passou) e dividida entre o sofá e a cama e, para dizer a verdade, ando a curtir o Facebook! Não se aprende nada, mas ocupa-se o tempo de uma maneira engraçada... Mas não me esqueço disto, não temeis!

Uma tarde na praia

Com o calor que tem estado, com temperaturas acima dos 30º e muita humidade, senti uma enorme vontade de ir até à praia. Nem é o meu género fazer praia, mas estava com muitas saudades do mar e do areal.

Não trabalhei esta tarde e fui até à costa - Blankenberge. As expectativas não eram altas, até porque já conhecia e a costa não é nada de especial.

Estava uma ventania terrível, como é costume, mas a praia não estava minimamente cheia e atrás das dunas ainda se conseguia estar de olhos abertos e sem "vergastadas"da areia nas pernas. A água não estava gélida, mas o vento e o mal "mal amanhado" não convidaram ao banho.

Sinto-me de baterias recarregadas. O mar faz-me falta!

Papalagui

Ultimamente, tenho andado a pensar muito no "Papalagui". É um livro de Erich Scheurmann, que recolheu Discursos de Tuiavii, Chefe de tribo de Tiavéa, para os lados da Papua Nova Guiné. Pois o senhor quis conhecer a dita civilização e foi à Europa, depois relatou o que viu aos seus conterrâneos.

É uma leitura ma-ra-vi-lho-sa e que aconselho a toda a gente. Para que se relativize a absoluta necessidade do supérfluo (depois desta expressão tão linda não me ocorre mais nada)

Para quem não quer gastar dinheiro, pode ler aqui!