terça-feira, 23 de junho de 2009

Alívio

Andava um bocado stressada com a minha primeira declaração de impostos cá "no estrangeiro". Digamos que impostos e segurança social são duas coisas que despertam em mim altos níveis de ansiedade...
Por cá, escusamos de andar em stress com medo de não conhecermos um prazo, porque quando chega a altura, as finanças enviam-nos para casa os formulários a preencher e um caderno com explicações exaustivas de como o fazer.
Para dizer a verdade, só folheei o bloquinho das instruções mas tenho muito respeitinho por estas coisas e decidi estudar a fundo a questão. Apostada que estava em trabalhar nos impressos num fim-de-semana sossegado, continuei a minha vidinha.
Até ao dia em que caíu na minha caixa de correio a habitual revista da "Junta de Freguesia", que costumo folhear. Um artigo anunciava um serviço ao dispor dos contribuintes para ajudar ao preenchimento.
Não querendo enganar-me e cometer erros que me valessem penalizações ou outras coisas terríveis e maléficas que me deixariam doente durante décadas, optei por ir lá hoje. Casa cheia, senhas com números. O meu era o 160 e estavam a chamar o 113...
Passado meia hora - ouviram bem - meia hora, estava num gabinete com uma senhora. Dei-lhe a papelada, ela explicou-me cada passo do que estava a fazer, deu-me dois papeis a assinar e já está. Dois minutos, DOIS MINUTOS, foi o que demorou um serviço público a fazer o enorme favor de me ajudar na declaração de impostos!!!

2 comentários:

Mono disse...

Não acredito em nada disso.

Mol disse...

Eheheheheh!!! És tão hilário...